Ser feliz é uma questão de escolha!… Pelo menos até um certo ponto!

Digo até um certo ponto porque, apesar de algumas linhas de pensamento considerarem que nós somos totalmente responsáveis pelo que nos acontece, prefiro acreditar que na maioria das vezes somos responsáveis pelo que nos acontece.

Isso significa que não somos indefesos aos acontecimentos, temos a capacidade de analisar, interpretar e reagir da maneira que acharmos a mais correta.

Não temos controle sobre todos os eventos que acontecem em nossas vidas, mas podemos controlar nossos pensamentos e nossos sentimentos a respeito desses eventos.

É comum em um momento de tristeza ouvirmos aquela frase: O tempo cura tudo!

A verdade é que não é o tempo quem vai curar, neste caso, o tempo é irrelevante, o que vai curar é a maneira com que você reage ao que aconteceu.

Para uns, acontecimentos ruins podem ser rapidamente superados, para outros, podem levar anos.

Da mesma forma, o que nos deixa triste não é o que acontece, mas sim, a maneira que reagimos ao que acontece.

Por analogia, ser feliz ou não com o que temos depende da maneira com que vemos as coisas:

  • Podemos ter pouco e entendermos que é o suficiente;
  • Podemos ter o suficiente e entendermos que é o ideal;
  • Podemos ter muito e ainda acharmos que não é suficiente…

Claro que aqui no Guia das Finanças podemos considerar que estamos falando da nossa vida Financeira: de bens materiais, de patrimônio, de dinheiro…

Mas esse conceito não se aplica somente a isso! Podemos aplicá-lo em várias outras áreas da nossa vida como saúde, relacionamentos, carreira etc.

Acontece que por trás dos nossos sentimentos de felicidade ou infelicidade a respeito do que temos podem se esconder entendimentos equivocados e crenças disfuncionais que nos carregam para uma vida sem resultados e medíocre.

Leia este artigo até o final e você vai compreender porque nunca estamos satisfeitos com o que temos, e o que fazer para não cair nas armadilhas que nos levam a uma vida medíocre, achando que o que temos é o suficiente.

O que você vai ver neste artigo:

 

EU QUERO SEMPRE MAAAAIS…

Eu quero sempre mais de ti!

 

Eu quero sempre maaaaais,
Eu quero sempre maaaaais,
Eu espero sempre maaaaais …. de ti!

Nada como o bom e velho rock brasileiro, não sei você, mas eu sempre fui apaixonado!

Quando a banda IRA! lançou a música EU QUERO SEMPRE MAIS acústico, que maravilha… com a participação da cantora Pity então…

A letra da música fala de um amor distante, e do desejo de estar junto da pessoa amada.

Acontece que sempre queremos mais, mais, e mais…

No amor, nas amizades, na profissão, nas coisas do dia a dia…

Queremos mais dinheiro, queremos mais saúde, queremos mais prosperidade! E, naturalmente, não há nada de errado nisso!

É o querer mais, o desejo ardente, a ambição, que movem o mundo!

As pessoas confundem ambição com ganância.

Ambição não é ganância!

“Ser ambicioso é uma qualidade e não um defeito, um pecado, uma falha de caráter.

Já falei sobre esse assunto neste artigo: EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA CRIANÇAS: DICAS DE COMO FALAR SOBRE DINHEIRO COM OS FILHOS

O problema é quando o “querer sempre mais” se torna o motivo de busca pela felicidade!

Diversos são os fatores que levam as pessoas a não estarem satisfeitos com o que tem e querer sempre mais, a pressão da sociedade, por exemplo, é um deles.

Infelizmente, para uma sociedade altamente consumista como a que vivemos, a felicidade não está no que temos, mas sim no que queremos ter.

“O Galaxy J7 já não me faz mais feliz depois que a Samsung lançou o Galaxy S8”

“O meu carro se tornou obsoleto a partir do momento em que o carro novo do vizinho entrou na garagem dele”

Influenciados por um padrão de vida onde a sociedade cobra e julga o “TER”, muitas pessoas são levadas há um modelo distorcido de felicidade, um modelo que jamais vão alcançar.

Você já deve ter ouvido aquela frase: “Se você não é feliz com o que tem, nunca vai ser feliz com o que falta!”

É simples, é um “chavão”, mas sim… é a pura verdade!

Ser feliz  com o que temos é uma questão de se concentrar nas coisas boas que a vida nos oferece, ser grato por isso, e afastar expectativas irrealistas de que só o que falta é que nos fará felizes.

 

TRISTEZA OU FALTA DE GRATIDÃO?

Tristeza ou falta de Gratidão?

 

Quando damos muita atenção a determinada coisa ou assunto, isso se expande!

Quando uma mulher está grávida, para ela e para seu marido, o que eles mais veem na rua? – Mulheres grávidas!

Se você já comprou um carro diferente, seja um modelo novo ou usado, é bem provável que depois de algum tempo você começou a ver circulando pelas ruas carros iguais ao seu: mesmo modelo, mesmos acessórios e até a mesma cor.

A verdade é que não são todas as mulheres que estão grávidas ao mesmo tempo, e nem todos resolveram comprar o mesmo carro! Isso é reflexo de uma observação mais filtrada do cérebro dando foco àquele tipo de acontecimento ou coisa!

Da mesma forma, se damos mais atenção às coisas que nos faltam vamos cair em um ciclo de tristeza, descontentamento e frustração.

O segredo está na gratidão! Em focar no que já conquistamos e sermos gratos por isso!

Ao contrário, se não estamos gratos com o que temos, jamais vamos conquistar a verdadeira felicidade.

A falta de gratidão nos leva a buscar sempre o próximo nível.

Se você não está feliz e agradecido com o seu carro, jamais vai ser feliz com o próximo, o próximo, o próximo…

Num primeiro momento uma casa super confortável, com piscina, sauna e um belo jardim lhe trará muitas alegrias, mas não felicidade!

Se não houver gratidão, depois de algum tempo as alegrias vão embora, tudo o que sobrará é rotina, banalidade, mesmice, e com isso, criamos novas expectativas de encontrar a felicidade no próximo nível.

Quando focamos naquilo que não temos, vivemos uma vida com sentimento de que nossos sonhos e ambições nunca serão realizados, então vivemos uma vida de frustrações.

Mas cuidado! Muito cuidado! É comum vermos pessoas dizerem que já são felizes com o que possuem e agirem como se nada mais fosse possível fazer para melhorar suas condições pessoais, profissionais, amorosas, financeiras etc.

Por trás de pensamentos e atitudes assim podem se esconder crenças limitantes que, mesmo inconscientemente, bloqueiam as pessoas de provarem da verdadeira felicidade, de serem pessoas melhores, de conquistarem o melhor que a vida pode oferecer.

 

FELICIDADE VERDADEIRA OU CRENÇA LIMITANTE?

Felicidade verdadeira ou crença limitante?

 

Não quero ser rico! – Disse um velho amigo meu.

“Já tenho tudo na vida, não preciso de mais nada para ser feliz! Tenho minha casa, minha família, meu trabalho … Já sou rico! Não preciso de mais nada” – disse ele.

Para que você entenda, esse amigo é uma pessoa simples, com hábitos simples, e uma rotina não muito diferente da rotina de muitas pessoas: Da casa para o trabalho, do trabalho para a casa, do banho para o sofá (televisão), do sofá para a cama, e no outro dia… Tudo de novo!

Veja, não seria nenhum problema se esse meu amigo dissesse que é feliz e que não quer ser rico, se ele não fosse “viciado” em jogos de loteria!

Você entende? Algo não está fechando!

Como pode alguém dizer que não quer ser rico, e ter tanta vontade assim de ganhar na loteria? Ou será que ele joga somente para “competir” e “gastar” alguns reais?

Muitas pessoas carregam crenças que as impedem de crescer na vida, de ter sucesso financeiro.

Se uma pessoa cresceu ouvindo dos pais que a vida é assim mesmo, que não tem como mudar, que os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, é bem provável que essa pessoa acredite verdadeiramente nisso (tem uma crença).

Então, se ela nasceu em uma classe menos favorecida financeiramente, vai acreditar que não pode mudar nada ao seu redor, que a vida é assim mesmo, que quem nasceu pobre vai morrer pobre.

Essas verdades (crenças) ficam enraizadas no subconsciente da pessoa, e quando alguém pergunta se ela quer ser rica, ela vai criar um milhão de “historinhas” se justificando do porque não quer ser, até mesmo dizer que “Já é feliz assim”.

Não há nada de errado se você é feliz com uma vida simples, com hábitos simples, a felicidade se manifesta diferente em cada pessoa, e como já disse, devemos buscar a felicidade no que já temos através da gratidão!

Mas é importante refletir se nossas crenças – aquilo em que acreditamos, não estão nos impedindo de crescer na vida, não estão nos bloqueando.

Temos que refletir se realmente somos felizes ou se estamos inventando desculpas e contando “historinhas” para justificar uma atitude acomodada ou bloqueada por crenças limitantes.

 

ENTÃO? VOCÊ É FELIZ COM O QUE TEM?

Pense nisso:

Nunca busque a felicidade naquilo que você ainda não tem, você nunca vai ter tudo, então buscar felicidade no que lhe falta é uma busca sem fim.

 

Aprenda a ser grato e feliz com o que tem! Muitas vezes focamos no que queremos e negligenciamos totalmente o que já conquistamos.

 

Seja ambicioso, a ambição move o mundo! Queira mais da vida, mas porque você realmente quer e não porque você acha que precisa ter.

 

Aldecir Roberto

 

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Sucesso e prosperidade!

 

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