Ninguém quer perder dinheiro!

Eu não quero! Você quer?

Tenho certeza que não!

Principalmente se o motivo for um erro banal que cometemos.

Não é nada agradável saber que o dinheiro foi embora, e então nos vem à cabeça aquela frase: Não acredito que eu fiz isso!

Sabia que não devia fazer, mas fez!  🙁

Durante toda nossa vida financeira cometemos erros, erros que podem custar milhões.

Alguns básicos, que a gente consegue identificar e corrigir de imediato, outros, cometemos a vida inteira sem nos dar conta disso.

Eu já cometi muitos erros, já perdi muito dinheiro por isso, e talvez você também esteja cometendo agora!

Não estou aqui inventando a roda, nem descobrindo um novo elemento da tabela periódica.

Estou falando de erros simples, conhecidos por todos. Mas também desprezados por muitos.

Sei que você não quer perder dinheiro por cometer erros banais, não é mesmo?

E também sei que desprezar esses erros pela simplicidade irá levar você para o lado oposto disso.

Você quer aprender sobre 5 erros financeiros banais que fazem você perder dinheiro aos montes, e como evitá-los?

Então continue lendo este artigo até o final e você aprenderá que esses 5 erros podem ser evitados e podem levá-lo a salvar milhares de reais, se não milhões.

Ah, eu aposto que o exemplo do erro #2 irá surpreender você.

Sabe por quê? Porque ele é desprezado pela maioria das pessoas.

E sim! Ele pode fazer você perder muito dinheiro, milhões! (comprovado).

 

ERRO #1: IGNORAR O DINHEIRO (PERDER DINHEIRO POR IGNORÁ-LO?)

Erro #1 Ignorar o Dinheiro

Você não tem culpa alguma de não entender sobre dinheiro e riqueza. Não é sua culpa não ter sido ensinado sobre educação financeira. Por outro lado, é 100% sua responsabilidade aprender sobre dinheiro e riqueza e como se comportar em relação… (Rafael Seabra – Verdade sobre o dinheiro)

 

Talvez esse seja o erro mais comum e mais incoerente que alguém pode cometer com o dinheiro: Ignorá-lo.

Para que você possa administrar bem o seu dinheiro, primeiro é preciso entender sobre ele e aprender como ele funciona para usá-lo com sabedoria.

Mas não é bem assim que acontece!

Incoerentemente a grande maioria que “quer dinheiro” o ignora!

Mais precisamente ignoram o conhecimento que irá trazer mais dinheiro para o bolso.

Por exemplo, muitas pessoas querem ficar ricas, mas quando vai começar o noticiário sobre economia e finanças na TV, mudam de canal e põem na novela.

Como ganhar, guardar e investir bem o dinheiro para que ele se multiplique sem entender sobre ele, e sobre as coisas que estão ao redor dele?

Você também faz isso?  😮

Se isso acontece com você, a partir de agora tenho certeza que isso vai mudar.

Você nunca mais vai perder dinheiro por não assistir ao noticiário sobre economia e finanças.  😀 

É certo que você não precisa ser um especialista em finanças para cuidar bem do seu dinheiro, mas também nunca conquistará sua independência financeira sem conhecer sobre como ele realmente funciona.

 

O conhecimento sobre o dinheiro é mais importante do que o próprio dinheiro.

 

Se você tivesse que escolher entre um saco de ouro e uma tábua de argila gravada com palavras sábias, qual dos dois você escolheria?

É assim que começa uma história contada no livro “O homem mais rico da babilônia”, um clássico de George S. Clason.

A história conta que Arkad o homem mais rico da babilônia, para confiar a administração de sua fortuna ao seu filho Nomasir, ele teria que provar ao pai que era capaz de administrá-la adequadamente.

 

Para isso Arkad incentivou Nomasir a sair pelo mundo e mostrar sua competência para ganhar dinheiro, e para tornar-se um homem respeitado.

 

Em sua bagagem Nomasir levou duas coisas dadas pelo pai Arkad: Um saco com moedas de ouro e uma tabuinha de argila onde estavam gravadas as Cinco Leis do Ouro.

 

Dez anos se passaram, e conforme havia combinado com seu pai, Nomasir voltou para prestar contas de suas as ações e sua experiência.

 

Após uma grande festa, Nomasir diante de seu pai, sua mãe, amigos e familiares, contou o que havia acontecido.

 

Com muito respeito diante da sabedoria do pai, Nomasir contou que não usou o ouro com sabedoria, em pouco tempo não lhe restou nada do que havia recebido do pai.

 

Devido sua inexperiência, perdeu todo seu ouro em corridas de cavalo e em negócios que não deram certo.

 

Após perder todo seu ouro, contou Nomasir que se lembrou da tabuinha de argila e do conhecimento que ela trazia.

 

Após ele ler as cinco leis do ouro com muito cuidado, percebeu então que se tivesse buscado primeiro a sabedoria contida naquela argila não teria perdido todo seu ouro.

 

Continuando sua história, Nomasir revelou que após adquirir o conhecimento sobre as 5 leis do ouro começou então a aplicar o que seu pai havia escrito naquela tabuinha de argila.

 

Final da história: Nomasir conseguiu se tornar um homem muito rico e respeitado, e naquela noite deu ao pai 3 sacos de ouro, um como devolução ao ouro que seu pai havia lhe dado quando saiu de casa, e outros dois como pagamento simbólico à sabedoria passada pelo pai na tabuinha de argila.

 

Com esse gesto Nomasir mostrou a todos que considerava mais valiosa a sabedoria passada pelo pai do que o próprio ouro.

 

Se você ainda não leu o livro “O homem mais rico da Babilônia”, recomendo fortemente que leia. Ele é ao mesmo tempo simples e inspirador.

Sabemos que você não quer perder dinheiro! Sabemos que você não quer perder o seu ouro!

Portanto, buscar conhecimento sobre o dinheiro é o melhor caminho para evitar isso.

  • Faça cursos sobre educação financeira, investimentos, finanças pessoais.
  • Leia artigos, livros, jornais e revistas especializadas.
  • Assista ao noticiário econômico na TV.

Se “tempo é dinheiro” então “conhecimento é ouro” (que vale mais do que dinheiro – como diz o Silvio Santos)

Não cometa o erro de ignorar isso.

 

ERRO #2: PROCRASTINAR – ACHAR QUE PODE ESPERAR PARA TER O CONTROLE DAS FINANÇAS

Erro #2 Procrastinas com as Finanças

Daqui a um ano você vai desejar ter começado hoje. (Karen Lumb)

 

Quantas coisas você tem deixado para depois em sua vida?

A academia, um novo regime, trocar de emprego, sair mais com os amigos, ficar mais com a família…

A procrastinação é um mal que atinge muita gente, todos nós uma vez ou outra procrastinamos.

Somos mestres em inventar desculpas para deixar algo para depois, somos mestres em procrastinar:

  • Está chovendo;
  • Tenho que trabalhar até tarde;
  • Agora não é o momento certo;
  • Ainda tenho tempo para isso;
  • Começo amanhã!
  • Não tenho tempo.

Essa última é a preferida de muitos!

Infelizmente quando o assunto é administração do nosso dinheiro, isso também acontece.

A procrastinação é um ladrão lento e silencioso do seu dinheiro.

Esse é um erro que pode levar você a perder dinheiro aos milhares.

É certo que todos nós deixamos algo para depois em algum momento.

Mas deixar até o último minuto para ficar esperto com o dinheiro pode gerar consequências irreversíveis em nossa vida financeira.

Veja alguns exemplos de procrastinação com as finanças:

  • Deixar de poupar seja para o curto, médio, ou longo prazo;
  • Não pagar as contas em dia;
  • Deixar para amanhã o controle de receitas e despesas;
  • Deixar o futuro para depois e adiar um plano de aposentadoria;
  • Esperar sobrar dinheiro para começar a poupar: “Mês que vem eu vou guardar algum dinheiro!”.

Claro que nem sempre a procrastinação vai fazer você perder dinheiro.

Mas em compensação, há algumas situações em que procrastinar é igual a rasgar dinheiro e jogar ao vento.

Deixar para depois um plano de poupança, por exemplo, pode significar um porquinho muito, muito mais magro!

 

Como evitar que seu porquinho não morra de fome.

 

Vamos comparar dois indivíduos e suas ações a respeito de um plano de poupança:

 

Sr. Inteligência Financeira Sr.Procrastinador
Início dos investimentos Aos 20 anos de Idade Aos 35 anos de idade
Investimento de R$ 300,00/Mês a uma taxa de 1% ao mês Durante 15 anos Durante 25 anos
Aos 60 anos, terão em suas contas R$ 2.965.777,78 R$ 563.653,99

 

Neste exemplo:

O Sr. Inteligência Financeira: Começou a investir mais cedo, aos 20 anos de idade. Poupou e investiu R$ 300,00 todo mês durante 15 anos apenas. Depois disso parou de poupar, deixou o dinheiro investido e nunca mais mexeu nele. Quando completou 60 anos tinha em sua conta R$ 2.965.777,78.

O Sr. Procrastinador: Começou a investir muito tarde, aos 35 anos de idade. Poupou e investiu R$ 300,00 por mês durante 25 anos (10 anos a mais que o Sr. Inteligência Financeira). Quando completou 60 anos tinha em sua conta apenas R$ 563.653,99.

Você compreende agora porque procrastinar com o dinheiro pode levar você a perder milhões?

Os números mostram isso não é mesmo?

Portanto, não permita que o hábito de deixar para depois prejudique suas finanças, crie alternativas para evitar que isso aconteça:

  • Para evitar que as contas atrasem, coloque tudo no débito em conta.
  • Para não deixar a poupança para depois, faça uma poupança programada, comece com um valor pequeno, aos poucos você vai aumentando.
  • Não espere o mês terminar para registrar suas despesas, faça uma previsão antecipada do quanto será gasto, assim durante o mês você apenas acompanha o que você previu.

Lembre-se, você pode fazer isso a qualquer tempo!

Sugiro que seja agora! (não vai procrastinar. Vai? 😉 ).

 

ERRO #3 NÃO PENSAR NA SEGURANÇA E NA PROTEÇÃO FINANCEIRA

Erro #3 Não Pensar em segurança financeira

 

A maioria das pessoas vive de salário em salário e qualquer imprevisto pode facilmente se transformar em um desastre para as finanças.

A falta de uma reserva para emergências, planos de saúde, seguros etc. pode fazer não só você perder dinheiro, mas também perder muitas noites de sono.

Dentro de um processo de gestão do dinheiro e do planejamento financeiro é de extrema importância pensar na segurança financeira.

Imagine por exemplo se você chega ao trabalho na segunda feira, logo depois de ter batido o carro no final de semana e recebe a notícia de que será demitido.

Para complicar ainda mais, você não renovou a apólice de seguro do carro porque não tinha dinheiro.

Parece trágico, mas todo mundo está sujeito a isso não é mesmo?

Como seria sua reação diante desse acontecimento? Como você se sentiria?

Muitas pessoas nesta situação buscariam ajuda em empréstimos bancários ou ao limite de cheque especial.

Com isso, estariam destinando grande parte da renda para o pagamento de juros altíssimos, literalmente perdendo dinheiro.

O certo é que ninguém está livre de imprevistos, situações inesperadas que requerem auxílio financeiro podem acontecer com todo mundo.

Não pensar em um plano de segurança financeira pode ser um erro irreparável com o dinheiro.

 

Como pensar em um plano de segurança financeira.

 

A segurança financeira está ligada à qualidade de vida no presente e na aposentadoria.

É a primeira e a mais importante das três fases da vida financeira, seguida da independência financeira e por último da liberdade financeira.

Pensar em um plano de segurança financeira é pensar em garantir dinheiro suficiente para pagar as despesas básicas como educação, saúde, transporte, alimentação, moradia etc.

A segurança financeira é alcançada quando você tem condições de garantir o pagamento dessas despesas em três momentos:

  1. No presente, quando você garante seu padrão de vida atual;
  2. Em casos de imprevistos, como a perda de emprego, por exemplo;
  3. No futuro, quando seu plano é capaz de garantir seu padrão de vida na aposentadoria.

Assim, um plano de segurança financeira deve ser preparado para atender três condições:

  1. Segurança básica: Quando você pode pagar suas despesas básicas para manter o seu padrão de vida atual. Normalmente com o salário ou rendimento mensal;
  2. Segurança contra imprevistos: Quando você tem condições de pagar suas despesas básicas mesmo no caso de ocorrer um imprevisto;
  3. Segurança na aposentadoria: Quando você tem uma poupança ou plano de previdência que lhe garanta seu padrão de vida no futuro.

 

ERRO #4 COMPRAR PASSIVOS PENSANDO QUE SÃO ATIVOS

Erro #4 Comprar passivo pensando que é Ativo

Os ricos adquirem ativos e os pobres e a classe média adquirem obrigações.” (Robert Kiyosaki – Livro: Pai Rico, Pai Pobre).

 

Você considera seu carro um ativo? E a casa própria é um ativo?

A frase de Robert Kiyosaki ilustra claramente um equívoco cometido por muita gente.

Eu mesmo perdi muito dinheiro antes de conhecer e colocar em prática o verdadeiro significado de um ativo e um passivo sob o ponto de vista financeiro.

Se levarmos em conta o conceito convencional onde um ativo é igual a bens e direitos, e um passivo é igual a obrigações (conceito contábil), tanto a casa própria quanto um carro são bens.

Portanto são ativos!

Mas quando o assunto é construir riqueza e gerar patrimônio, não podemos considerar desta forma.

Sob o ponto de vista das finanças um ativo é tudo aquilo que pode ser adquirido ou criado que gere alguma renda para você.

Um ativo pode gerar ganhos únicos, como a venda de um imóvel, por exemplo.

Ou ganhos periódicos, como ações que rendem dividendos, e imóveis alugados que geram aluguéis.

Já um passivo financeiro é o oposto do ativo, é tudo aquilo que “tira” sua renda, que “tira” dinheiro do seu bolso.

Tudo aquilo que pode ser criado ou adquirido e que gere um fluxo de despesas deve ser considerado como passivo.

 

Crie ativos, não crie passivos.

 

Com esse conceito podemos concluir então que tanto a casa própria (onde se mora) quanto um carro não são ativos, mas sim passivos.

A casa própria gera um fluxo constante de despesas como manutenção e impostos.

Da mesma forma o carro também gera esse fluxo, tanto de manutenção, como de impostos e combustível.

Isso significa que você não deve adquirir a casa própria? Ou um carro?

Não é isso!

Esses são apenas exemplos para que você entenda que para construir riquezas é preciso saber distinguir o que coloca dinheiro no seu bolso e o que tira dinheiro dele.

Sabendo disso, busque cada vez mais aumentar a sua coluna de ativos, cada ativo que você adquire passa a trabalhar para você e gerar dinheiro.

Quanto mais ativos você possuir, mais dinheiro você ganhará.

Quanto mais passivos você possuir, mais dinheiro sairá do seu bolso.

 

ERRO #5 MANTER UM PADRÃO DE VIDA QUE NÃO SE SUSTENTA (MIMAR OS FILHOS COM O QUE NÃO PODE PAGAR POR EXEMPLO)

Erro #5 Manter um padrão de Vida que não se sustenta

Sucessores sabem ouvir “nãos”, herdeiros detestam os limites” Augusto Cury (Livro: Pais Inteligentes Formam Sucessores, não herdeiros)

 

Os pais querem o melhor para os filhos, não há dúvidas!

Porém esse “querer bem” muitas vezes extrapola barreiras do bom senso, e atitudes aparentemente benéficas passam a ser prejudiciais.

Imagine isso:

Pedro é um menino que ao longo de seus 6 anos já acumulou centenas de brinquedos dos mais variados. Possui duas bicicletas, sendo uma na cor vermelha, e outra na cor azul com o escudo de seu herói favorito.

 

 Quando havia completado 5 anos fez uma viagem maravilhosa para a Disneylândia junto com os pais. Em seu quarto exibe um televisor de última geração com a última versão do tão famoso videogame.

 

 Seu pai, Sr. João sente-se feliz por proporcionar ao filho o que não teve quando era criança e faz questão de frisar que faz o que for necessário para que seu filho tenha o que ele não teve.

Até aqui não há nada de errado com esta história não é mesmo? Vamos prosseguir.

Sr. João, mesmo trabalhando muitas horas a mais que o normal, e ainda fazendo algum dinheiro extra nos finais de semana não consegue cobrir as despesas mensais da casa.

 

 Embora esteja feliz em poder dar ao filho o que não tinha quando criança está doente e debilitado por causa do excesso de trabalho.

 

 Todos os meses paga apenas parte da fatura do cartão de crédito, está com a prestação do carro atrasada há 2 meses, e ainda está pagando as parcelas da viagem feita à Disney.

 

Você acha que o Sr. João está fazendo o melhor para o filho?

Querer o melhor para os filhos não significa fazer tudo o que eles querem (ou o que você quer para eles).

Muitos pais acham que tem o dever de proporcionar isso aos filhos, quando na verdade não é bem assim.

Aos pais cabe preparar os filhos para a vida real, como ela é.

Atitudes como a do Sr. João, mesmo que bem-intencionadas não preparam os filhos para a vida real, mas sim para uma ficção, um padrão de vida que não se sustenta.

 

Mantenha um padrão de vida dentro de suas possibilidades

 

Cometer o erro de proporcionar mimos aos filhos financiados por empréstimos e compras a prazo pode ser um preço muito caro a pagar.

Além de estar ensinando os filhos a “como ser um endividado”, está colocando a segurança financeira da família em risco.

Mimar os filhos é apenas uma situação!

Para os filhos, brinquedos como mimos. Para os adultos: o carro igual ao do vizinho, a casa mais bonita do bairro, a calça de marca da colega de trabalho.

É comum vermos pessoas que não reconhecem suas possibilidades financeiras e então gastam mais do que ganham e vivem pagando contas.

Não há nada de errado em querer um padrão de vida melhor, o que é preciso saber é que isso se constrói com o tempo.

Quer o melhor para você e para seus filhos?

Então se programe, faça planos financeiros, cuide de seu orçamento familiar, defina quais objetivos vocês querem alcançar e faça seus filhos participarem do processo.

Aos poucos você verá que manter um padrão de vida sustentável financeiramente irá aumentar e muito sua capacidade de poupança.

Conforme sua capacidade de poupança aumenta e sua riqueza vai sendo construída, você poderá ir aumentando seu padrão de vida gradativamente.

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Sucesso e até um próximo artigo.